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Em Destaque
Fradelos

Ninguém resiste ao Pão Doce de Fradelos

2022-04-11

Atualidade

Texto:
Paulo Silva

Fotografia de:
Famalicão Canal




Famalicão: A freguesia voltou a promover o evento tradicional da Páscoa.

Fradelos voltou a realizar a Feira do Pão Doce, no Adro da Igreja Paroquial. Uma iniciativa da Junta de Freguesia, que decorreu durante a manhã do Domingo de Ramos, para incentivar a venda desta iguaria, que é já uma tradição antiga da localidade.

Para o Presidente da Junta, Adelino Costa, retomar este evento representou “uma aposta ganha”. Foram 27 os stands que marcaram presença no Adro da Igreja Paroquial de Fradelos, para promover o pão doce, mas não só. Também outros produtos da terra estiveram em exposição para venda, como os enchidos e doces típicos.

As expectativas foram superadas, depois de três anos em que o evento esteve suspenso, devido à pandemia. O que também deixou satisfeito o autarca foi o número de propostas de pão doce que foram a concurso. 15 concorrentes fizeram a sua versão desta iguaria tradicional, o que para Adelino Costa, é “um número muito razoável, tendo em conta o tempo que estivemos parados”.

A comunidade estava também ansiosa para voltar a participar nesta feira. Durante a manhã contou “sempre com boa afluência”, sendo que o mais importante foi mesmo promover o convívio e as tradições fradelenses. “No fundo, o que é mais agradável para nós nem é a quantidade de pessoas. É elas virem falar e demonstrar a satisfação de ver retomada esta iniciativa, que também estavam à espera há muito para verem acontecer. Alegra-nos e dá-nos motivação para continuar com estes eventos, porque as pessoas ficam contentes”, frisou o político local.

Também para o autarca, o melhor é estar junto da comunidade, como realça: “O convívio que vamos tendo é sempre bom para ambas as partes. Conhecermo-nos melhor e dialogarmos. A feira serve também para promover essa interação”.

Cláudia Barreiras já tinha participado na edição anterior desta iniciativa, com sucesso, e este ano, voltou a aderir ao concurso. As trinta roscas de pão doce que colocou à disposição na sua banca, foram vendidas num ápice. “As expectativas foram superadas, até porque há três anos atrás quando participamos pela primeira vez, foi só com dez roscas, mas este ano triplicamos a quantidade, e no período de uma hora vendemos tudo”, revelou com satisfação.

De geração em geração, a receita de pão doce vai-se transmitindo entre famílias. Também para a comunidade exterior, a curiosidade aguça para conhecer a tradição típica fradelense. “Cada vez mais as pessoas ouvem falar e têm interesse em vir ver o que é a Feira do Pão Doce, e perceber a diferença entre o nosso e o pão doce mais usual das padarias”.

Também a banca de Carla Oliveira, fez furor. Foram mais de 50 roscas de pão doce vendidas, sendo que “quanto mais houvessem, mais se vendia”.

Na sua opinião, esta é uma tradição que tem atraído cada vez mais os jovens, que demonstram preocupação em conhecer as raízes do território. Uma realidade que tem também atraído as pessoas de fora, o que incentiva a dar continuidade a este tipo de projetos. “Eu acho que deviam fazer mais destas iniciativas, para as tradições não ficarem esquecidas”, partilhou.



Fradelos

Ninguém resiste ao Pão Doce de Fradelos

2022-04-11

Atualidade

Texto:
Paulo Silva

Fotografia de:
Famalicão Canal




Famalicão: A freguesia voltou a promover o evento tradicional da Páscoa.

Fradelos voltou a realizar a Feira do Pão Doce, no Adro da Igreja Paroquial. Uma iniciativa da Junta de Freguesia, que decorreu durante a manhã do Domingo de Ramos, para incentivar a venda desta iguaria, que é já uma tradição antiga da localidade.

Para o Presidente da Junta, Adelino Costa, retomar este evento representou “uma aposta ganha”. Foram 27 os stands que marcaram presença no Adro da Igreja Paroquial de Fradelos, para promover o pão doce, mas não só. Também outros produtos da terra estiveram em exposição para venda, como os enchidos e doces típicos.

As expectativas foram superadas, depois de três anos em que o evento esteve suspenso, devido à pandemia. O que também deixou satisfeito o autarca foi o número de propostas de pão doce que foram a concurso. 15 concorrentes fizeram a sua versão desta iguaria tradicional, o que para Adelino Costa, é “um número muito razoável, tendo em conta o tempo que estivemos parados”.

A comunidade estava também ansiosa para voltar a participar nesta feira. Durante a manhã contou “sempre com boa afluência”, sendo que o mais importante foi mesmo promover o convívio e as tradições fradelenses. “No fundo, o que é mais agradável para nós nem é a quantidade de pessoas. É elas virem falar e demonstrar a satisfação de ver retomada esta iniciativa, que também estavam à espera há muito para verem acontecer. Alegra-nos e dá-nos motivação para continuar com estes eventos, porque as pessoas ficam contentes”, frisou o político local.

Também para o autarca, o melhor é estar junto da comunidade, como realça: “O convívio que vamos tendo é sempre bom para ambas as partes. Conhecermo-nos melhor e dialogarmos. A feira serve também para promover essa interação”.

Cláudia Barreiras já tinha participado na edição anterior desta iniciativa, com sucesso, e este ano, voltou a aderir ao concurso. As trinta roscas de pão doce que colocou à disposição na sua banca, foram vendidas num ápice. “As expectativas foram superadas, até porque há três anos atrás quando participamos pela primeira vez, foi só com dez roscas, mas este ano triplicamos a quantidade, e no período de uma hora vendemos tudo”, revelou com satisfação.

De geração em geração, a receita de pão doce vai-se transmitindo entre famílias. Também para a comunidade exterior, a curiosidade aguça para conhecer a tradição típica fradelense. “Cada vez mais as pessoas ouvem falar e têm interesse em vir ver o que é a Feira do Pão Doce, e perceber a diferença entre o nosso e o pão doce mais usual das padarias”.

Também a banca de Carla Oliveira, fez furor. Foram mais de 50 roscas de pão doce vendidas, sendo que “quanto mais houvessem, mais se vendia”.

Na sua opinião, esta é uma tradição que tem atraído cada vez mais os jovens, que demonstram preocupação em conhecer as raízes do território. Uma realidade que tem também atraído as pessoas de fora, o que incentiva a dar continuidade a este tipo de projetos. “Eu acho que deviam fazer mais destas iniciativas, para as tradições não ficarem esquecidas”, partilhou.